quarta-feira, 17 de junho de 2015

 Mestrado na França - Masters en France



A estudante Luciana Feingold, formada em Publicidade pela Estácio-Fic, MBA em Marketing na FGV, compartilha suas experiências e os processos que constituem a conquista de um mestrado na França.

Com iniciativa da estudante e muito empenho, ela conseguiu por conta própria o mestrado na França.  Master en Création Contemporaine et Industries Culturelles à l'Université de Limoges, France.

Em áudio a mestranda fala da Campus France e das etapas vividas, testes de proficiências realizados e como foi montar o dossiê de candidatura para o mestrado. Fala ainda,  sobre  a importância de prestar provas como TOELF e TFC para sua conquista.

O TCF Tout Public é a prova básica de múltipla escolha que tem 3 áreas de avaliação: compreensão oral, compreensão escrita e gramática, mas existem também provas complementares optativas de expressão oral e escrita. Também fica a critério da universidade quais provas o candidato deve fazer. No meu caso, fiz somente a Tout Public e consegui o B2, o processo foi o  suficiente para a aprovação da estudante em  uma das universidades para as quais enviou o dossiê e foi aceita.

Luciana explicou que o sistema do TFC é mais tranquilo, comparado a outros testes. Uma pessoa, aplica a prova numa sala de aula comum na Aliança Francesa de Fortaleza. O caderno de respostas é impresso e a única parte em que você não pode determinar o tempo é a de compreensão oral, pois, todos os candidatos escutam ao mesmo tempo. Nas demais seções, você pode escolher quanto tempo gasta em cada questão, o que é considerado mais razoável. Com o Termino da prova 5 min antes do prazo, ela conseguiu ler todas as questões atentamente. Sem saber exatamente como avaliar seu desempenho na parte dos áudios, pois, tinham outros ruídos, como se escutássemos um programa de rádio, o que em outra língua pode ser complicado. Mas no geral, sabia que havia se saído bem.

O estudante ao concorrer ou enfrentar um intercâmbio, tem que estar ciente da responsabilidade e o quão focado deverá está para realizar o tão sonhado intercâmbio. Experiências anteriores, como vivida pela Luciana, que morou 6 meses em Nova York, ajudam muito em um intercâmbio de mestrado.




Organize sua viagem de intercâmbio: passaporte, visto e moradia

O sonho do intercâmbio se concretizou e você precisa se organizar para viajar, o momento de viver uma experiência incrível que vai ampliar seus conhecimentos com outras culturas, e agora é necessário providenciar passaporte, visto e moradia. É importante organizar tudo com antecedência para ter uma viagem tranquila e sem imprevistos.
O primeiro passo é o passaporte, o aluno deve solicitar logo, pois esse processo costuma demorar. O visto será feito após a aprovação da instituição que o estudante tem a intenção de estudar. Se você já tiver a data da viagem, pesquise a passagem aérea pois algumas agências de viagens oferecem descontos para estudantes que realizam intercâmbio.


PASSAPORTE
Para tirar o passaporte é preciso comparecer em um posto de atendimento da Polícia Federal para apresentar alguns documentos e entregar um formulário de requerimento com um comprovante do pagamento da taxa de emissão do passaporte. Para saber a documentação necessária, os endereços das superintendências da Polícia Federal e outras informações, acesse o site www.dpf.gov.br.


VISTO
Cada país possui suas regras para a emissão do visto, e a maioria exige esse tipo de autorização mesmo para quem vai estudar por pouco meses. Portanto, antes de embarcar, confira se seu país de destino faz essa exigência.


Para se precaver de eventuais problemas de saúde, é bom contratar uma assistência média, ou seja, um seguro de saúde, para cobrir o período que estiver no exterior. Em alguns países, como Africa do Sul, é preciso de vacinar para ingressar no país, consulte o consulado ou embaixada no Brasil para saber se você tem que se vacinar ou até realizar alguns exames. Já a acomodação vai depender do perfil de cada estudante.


MORADIA
A casa de familiares é a opção mais econômica para morar, alguns estudantes vão ter essa vantagem de possuir um parente no exterior. Outra opção é se hospedar nos alojamentos estudantis, são prédios dentro ou fora das escolas que o estudante vai cursar o intercâmbio, e eles compartilham quarto, banheiro, e dividem as atividades para ter uma organização no local que convivem.
Uma opção alternativa é alugar um imóvel, indicado para quem fazer cursos de, no mínimo, seis meses de duração. Não é uma alternativa barata, mas o preço pode cair se você dividir a casa com outros estudantes. O imóvel já costuma vir mobiliado, mas o estudante vai arcar com as despesas de luz, água, gás e telefone.

O estudante Bruno Fernandes compartilha a experiência de fazer o visto, exames, passagens da sua viagem para o Canadá


Programa de intercâmbio acadêmico da Universidade de Fortaleza

   A Universidade de Fortaleza possui um programa de intercâmbio acadêmico, com o objetivo de estimular, promover e organizar o intercâmbio dos estudantes da Unifor com universidades estrangeiras. Todos os alunos de graduação matriculados na Unifor podem participar do programa de intercâmbio, inclusive os alunos que possuem fies.
   O programa tem a ideia de contribuir na experiência acadêmica através do convívio com outra cultura, enriquecendo e ampliando os conhecimentos do aluno. O intercambio permite que o aluno curse disciplinas do curso em uma instituição internacional. A Unifor possui convênio com mais de 90 universidades em 20 países pelo mundo.
   Para participar do intercâmbio, é necessário ter no mínimo 30% e no máximo 70% do curso concluído, não ter reprovações, ter média global igual ou acima de 7,0 e ter domínio da língua do país que o aluno tem a intenção de viajar. As inscrições devem ser feitas sempre no inicio do semestre para o aluno que tem a intenção de cursar no semestre seguinte.
   As taxas e custos do aluno são a de inscrição do intercâmbio, que custa R$350 e fazer o pagamento da matricula do semestre que o aluno está deixando para realizar a viagem, depois disso fica isento das mensalidades em ambas a instituições. Após o aluno chegar do intercâmbio, é que ele pode solicitar o aproveitamento de disciplina na Unifor, correndo o risco de perder um semestre e apenas adquirir experiência na viagem.
   O aluno de Comércio exterior, André Gurgel, 22 anos, vivenciou essa experiência no semestre de 2013.2. “Assim que eu cheguei na Bélgica fiquei deslumbrado, com a cidade, as pessoas, a universidade que fiquei era próxima do meu alojamento, e o custo com comida, passagem, roupa, não é caro apesar de ser em Euro. 


Campus France


Implantado no Brasil em 1998, o Campus France é uma organização que oferece o serviço de ajuda e instrução sobre os estudos superiores na França ligado aos Ministérios franceses da Educação e das Relações Exteriores. O principal objetivo da organização é promover o ensino superior francês e orientar os estudantes brasileiros que almejam às possibilidades de estudos no país europeu.
Em 2007 acrescentou-se mais uma novas atividade, tornando-se o canal principal e privilegiado de comunicação entre os estudantes brasileiros e as instituições francesas de ensino superior, como também agilizar o procedimento pré-consular obrigatório para obtenção do visto de categoria estudante. O Campus France Brasil é uma Cooperativa de Ação Cultural da Embaixada da França e a Embaixada do Brasil, afim de avanços entre os dois países.
Com sede localizada em São Paulo, o Campus France ajuda o estudante em:

-Orientar sobre estudos superiores na França (informações gerais, divulgação de notícias, prazos de inscrição, pré-requisitos, procedimentos e bolsas).
-Esclarece dúvidas sobre candidaturas e as etapas de acompanhamento.
-Conduz o pré-consular obrigatório para a solicitação do visto de estudante.
-Divulga notícias e atualidades sobre estudos na França.
-Realiza eventos e apresentações temáticas e informativas sobre os intercâmbios.

O serviço prestado pelo Campus France destina-se a brasileiros ou estrangeiros residentes no Brasil, que sejam maiores de 18 anos e desejam iniciar ou continuar seus estudos na França (graduação, intercâmbio acadêmico, mestrado, especialização, estágio, doutorado ou curso de francês).
É importante saber que na França não há um tratamento diferenciado entre estudantes franceses e internacionais. Nas universidades (públicas), um estudante brasileiro pagará a mesma taxa de matrícula que um estudante francês, ou seja:

183€ por ano durante a Licence 

254€ por ano durante o Master 

388€ por ano durante o Doctorat

Estudante Xai Castor fala sobre Campus France 


terça-feira, 16 de junho de 2015

Intercâmbio acadêmico acrescenta experiências para os alunos da Fa7

   A Faculdade 7 de setembro possui um núcleo de relações internacionais, onde é oferecido um intercâmbio acadêmico para todos os alunos de graduação regulamente matriculados. Os pré-requisitos para participar desse programa, é não ter mais de duas reprovações no histórico acadêmico, se inscrever a partir do terceiro até o penúltimo semestre letivo, e participar de um processo de seleção interno para analisar se o aluno tem o perfil para o intercâmbio, que acontece anualmente nos meses de março e setembro para o aluno que tem a intenção de viajar no semestre seguinte.  
   O programa de intercâmbio acadêmico existe desde 2007, coordenado atualmente por Lucas Moura. “Temos o objetivo de fazer com que os alunos de graduação tenham uma experiência e desenvolvimento acadêmico com culturas e visões diferentes para o seu crescimento profissional e pessoal, ressalta. ”
   Os documentos necessários para o aluno viajar, é o passaporte e o visto. O passaporte é providenciado com antecedência e o visto após a aprovação da instituição que o aluno tem a intenção de cursar o intercâmbio. Os alunos que participam do intercâmbio ficam isentos das mensalidades de ambas as instituições. Assim os alunos arcam apenas com o custo da viagem e gastos pessoais durante a estadia no país.
   A Fa7 possui instituições conveniadas na Espanha, Portugal, Chile e Itália, onde os alunos passam de 6 meses até 1 ano estudando. A aluna Juliana Martins de publicidade e propaganda participou do programa de intercâmbio, onde passou um ano na Escola Superior de Comunicação Social, em Lisboa. “É uma experiência maravilhosa, morei com doze pessoas em um alojamento onde trocamos experiências, além da ótima estrutura e ensino da instituição, tive a oportunidade de conhecer várias cidades e países da Europa, isso acrescentou muito para a minha vida pessoal e acadêmica, conta. ” 


segunda-feira, 15 de junho de 2015

Agência de intercâmbio: Trabalhar e estagiar no exterior

Uma das opções para quem deseja realizar um intercâmbio é procurar uma agência que ofereça a possibilidade de estudar ou trabalhar no exterior. Em Fortaleza, a CI Intercâmbios é uma das empresas que oferece os serviços.

Neste post, nos restringimos apenas às opções de trabalho e estágio. Conversamos com uma Sarah Guimarães, supervisora de loja da CI, para entender melhor quais são os tipos de intercâmbio que a empresa oferece nessas modalidades, assim como os requisitos e os custos do investimento.

Os programas de intercâmbio de trabalho oferecidas pela CI incluem Au Pair, Estudo & Trabalho, Trabalho nos EUA, Estágio e Trabalho Voluntário.

Au Pair
De acordo com Sarah, esse programa oferece o melhor custo-benefício se considerada a questão financeira. Com baixo investimento e duração mínima de um ano, o Au Pair é voltado para o público feminino de 18 a 29 anos, que tenham experiência com crianças e que falem inglês. Os países incluídos no programa são Estados Unidos e Holanda.

A Au Pair vive na casa de uma família local e tem como principal função cuidar dos filhos da família, incluindo ajudá-los em tarefas escolares e acompanhá-los em atividades de lazer. O trabalho é remunerado, e o dinheiro pode ser aproveitado para fazer cursos de idiomas, para passear e para se divertir.

Estudo & Trabalho 
Esse programa é voltado para quem deseja aperfeiçoar uma segunda língua e, ao mesmo tempo, ganhar experiência profissional no exterior. O programa combina cursos de idioma com estágios que podem ser tanto na área de formação do interessado quanto em outras atividades para que coloque em prática o que foi aprendido durantes as aulas.

Sarah explica que a CI providencia o visto de trabalho, mas que o estudante é o responsável por conseguir o emprego. "Nesses países, o estudante vai procurar trabalho por sua conta. O estudante já pode sair daqui com um curso de 4 meses para a Austrália e Nova Zelândia e já ter um visto de trabalho. No caso da Irlanda, são 6 meses de curso e já sai com o visto de estudo e trabalho. E o trabalho sempre é por conta do estudante. Ele tem o papel para trabalhar,e ele trabalha se ele quiser ou não", afirma.

A idade mínima para participação no programa é de 18 anos. O tempo mínimo de duração varia entre 20 e 74 meses. O intercambista tem como opções ficar hospedado em um campus, uma casa de família ou uma residência estudantil. Acarga horária do estagiário varia de 20h a 40h por semana, e ainda sobra espaço na agenda para momentos de lazer e diversão.

Trabalho nos EUA
Através desse programa, o intercambista tem a possibilidade de trabalhar de forma remunerada nos Estados Unidos. Os trabalhos são oferecidos em funções básicas e operacionais. As vagas são disponibilizadas para trabalhar em lugares como hotéis, resorts, parques temáticos, cassinos, restaurantes fast food e lojas de departamento.

Para participar, é preciso ser estudantes universitário e ter de 18 a 28 anos, comprovar que viajará durante o período de férias da universidade e ter fluência em inglês.O programa dura de 3 a 4 meses.

Estágio
Indicado para universitários e jovens profissionais que buscam especializações na sua área de formação, o programa oferece estágios em áreas como Marketing, Turismo, Comunicação e Administração, A duração varia entre 2 a 18 meses. Para participar, é preciso ter experiência na área e ser formado há, no máximo 2 anos.

Trabalho Voluntário
Cuidar de animais, ajudar na conservação de reservas e meio ambiente e desenvolver ações humanitárias em países como África do Sul, Peru, Sri Lanka, Tailândia e Índia. Por meio desse programa, o voluntário tem a oportunidade de  realizar algo muito maior do que a troca de conhecimento e o aprendizado de um novo idioma. Além disso, é possível fazer um curso de idioma combinado com o programa.

Sobre esse programa, Sarah diz que um dos diferenciais é que a exigência do inglês é um pouco menor ."O trabalho voluntário é um trabalho voluntário mesmo.O estudante vai para trabalhar. Geralmente ele vai trabalhar com pessoas ou como animais, e o estudante na verdade paga a ONG que ele vai estar ajudando", conclui.


domingo, 14 de junho de 2015

Preparação para uma nova experiência


O Toelf é um teste de língua inglesa respeitado no mundo inteiro. Reconhecido por mais de 9.000 instituições de ensino superior, universidades e agências em mais de 130 países. O teste, tem como finalidade avaliar a capacidade de usar e compreender o inglês no nível universitário. Como também medir a capacidade de combinar as habilidades de compreensão oral, leitura, expressão oral e escrita para realizar tarefas acadêmicas.

Dominar o idioma de língua inglesa é uma das principais formas de conseguir exito ao enfrentar um intercâmbio, pois, muitos deles necessitam dessa capacidade do estudante. Intercâmbios como Ciências Sem Fronteiras ou Jovens Rotary, contam com o preparo do estudante para a realização de tarefas acadêmicas, sendo assim, testes de níveis como Toelf são de extrema importância.

Mais de 30 milhões de pessoas de todo o mundo já realizaram o teste para demonstrar proficiência na linha inglesa. O nível de habilidade na língua inglesa varia de intermediário a avançado. A prova de proficiência é importante para estudantes que planejam ingressar em uma instituição de ensino superior, ter admissões e conclusões de programas de aprendizado de língua inglesa, candidatar-se para bolsas de estudo, como também, estudantes e trabalhadores solicitantes de vistos.


O Toelf tem mais datas e locais do que qualquer outro teste de língua inglesa espalhados pelo mundo. Com o custo do teste entre 160 e 250 dólares dependendo do país. O estudante pode realizar quantas vezes desejar, mas não pode fazê-lo mais que uma vez em um período de 12 dais.

O programa também oferece bolsas de estudo, iniciativas educacionais e programas comunitários em países ao redor do mundo. As bolsas de estudos tem como objetivo prestar assistência e oferecer oportunidades educacionais para os estudantes em todo o mundo, no intuito de ajudar a atingir as metas acadêmicas.

As bolsas de estudos são oferecidas atualmente nos seguintes países:

Austrália, China Continental, Índia, Japão, Coreia e Taiwan.


Para mais informações acesse: www.ets.org/pt/toefl

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Intercâmbio de jovens da Rotary

Você tem interesse em aprender um novo idioma e vivenciar uma nova cultura em um país estrangeiro? O Intercâmbio de Jovens da Rotary pode ser uma boa opção para realizar esse desejo. A organização envia mais de 8 mil estudantes para países estrangeiros todos os anos com o objetivo de promover a compreensão mundial e motivar o aprendizado dos intercambistas sobre si mesmos e seus países de origem.

Através dessa modalidade de intercâmbio, os jovens podem passar de algumas semanas a um ano inteiro como estudantes internacionais recebidos pelos Rotary Clubs locais. Segundo a Rotary, os intercâmbios são indicados para pessoas de 15 a 19 anos que demonstraram liderança em suas escolas e comunidades, sejam flexíveis e estejam dispostos a experimentar coisas novas, estejam abertos a diferenças culturais e possam servir como embaixadores de seus próprios países.

Os Rotary Clubs locais recebem os estudantes e fornecem acomodação e refeições com uma família anfitriã, além de uma pequena mesada. Geralmente, as passagens aéreas de ida e volta, o seguro, os documentos de viagem (como passaportes e vistos), dinheiro para despesas gerais e de passeio, viagens adicionais são de responsabilidade dos participantes.

Experiência com a Rotary
O estudante de Engenharia Mecânica Justin White decidiu fazer um intercâmbio com Rotary no segundo ano do ensino médio depois de conhecer alguns estudantes internacionais que estavam nos Estados Unidos, seu país de origem."Eles me inspiraram a fazer algo diferente depois do ensino médio,e eu queria sair da minha zona de conforto", contou.

Justin explica que o intercâmbio funciona através do envio de um estudante para uma cidade anfitriã e algum estudante desse lugar vai para a cidade do outro. "O estudante então vai morar com uma família e frequenta a escola como um jovem normal que mora no lugar", relatou.

Ele conta também que não escolheu o país no qual fez o intercâmbio: a Colômbia. "Eu queria aprender espanhol e disse para eles que queria ir para a América do Sul, mas não para o Brasil".

Justin avalia sua experiência no exterior como muito positiva. "Eu sinto que essa experiência é a que exerceu mais influência em quem eu sou hoje e em quem eu aspiro ser", afirmou.

Sobre a Colômbia, o estudante conta que existem muitas coisas que ele gosta no país. "Existem tantas coisas que eu gosto na Colômbia. Por exemplo, a comida, a cultura, mas definitivamente o que eu mais gosto é da atitude que os colombianos têm em relação ao mundo ao seu redor", disse.

No futuro, Justin pensa em morar no exterior novamente. "Eu definitivamente planejo viver em um país estrangeiro de novo, Mas se você me perguntar onde, eu não sei. O mundo é um lugar grande. Vamos ver onde a vida me leva", conclui.

Assista o depoimento do estudante abaixo.






sábado, 30 de maio de 2015

Do sonho ao intercâmbio: Ciência Sem Fronteiras

Fazer um intercâmbio é o sonho de muitas pessoas, e você que está lendo esta postagem é provavelmente um deles ou, pelo menos, tem curiosidade pelo assunto. Um dos programas mais conhecidos no Brasil é o Ciência Sem Fronteiras que prevê a concessão de 101 mil bolsas nos quatro anos do programa em níveis de graduação e pós-graduação. Para entender melhor como o programa funciona, conversamos com a estudante de Jornalismo Angélica Oliveira.

Desde criança, a estudante quis conhecer o exterior, em especial os Estados Unidos. Na adolescência, ela relata ter ouvido falar de cursos de intercâmbio para aprender inglês e quis fazer. Contudo, devido ao fato de esses cursos serem caros, foi deixando para o futuro. Na faculdade, desde o primeiro semestre, ela fixou o objetivo de fazer um intercâmbio antes de acabar o curso de graduação.

Angélica ficou sabendo da oportunidade do Ciência Sem Fronteiras por meio de um colega do ensino médio que conseguiu a bolsa. "Eu vi a postagem dele no Facebook. Já tinha ouvido falar por cima do programa, aí resolvi pesquisar mais. Descobri que era voltado para ciências exatas e da saúde, portanto jornalismo estaria de fora. Contudo, pesquisei nos grupos do Facebook e descobri que havia gente de publicidade, marketing e administração que tinham ido. Li o edital, e vi que eu me enquadraria na área Indústria Criativa. Na época, as áreas não eram bem delimitadas, e assim a Indústria Criativa abrangia diversas áreas que hoje foram cortadas", explica Angélica. 

O processo de aplicação

A ex-bolsista conta que o processo de aplicação para o intercâmbio foi longo, composto por várias fases. A primeira etapa foi inscrever-se no portal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e apresentar a documentação que comprovava os requisitos mínimos exigidos. A segunda foi a homologação por parte do coordenador representante do programa na Faculdade 7 de Setembro (FA7). A terceira foi o preenchimento do Common Application, que é um formulário eletrônico no qual são preenchidas informações como contatos, da escola, da faculdade, atividades extra-curriculares e atividades voluntárias.

A estudante conta que, além disso, teve que escrever três redações sobre ela mesma. Junto a esse formulário, também foram anexadas cartas de recomendação  e formulários de desempenho preenchidos pelos professores Jari Vieira e Thiago Themudo. O coordenador do curso, Dilson Alexandre, também preencheu um dos formulários de desempenho. Cópia do passaporte, histórico acadêmico traduzido, e certificado de proficiência em língua inglesa também são exigidos nessa fase.

Após esse processo, ela aguardou a Capes se manifestar se aceitou ou não a candidatura por um período de aproximadamente dois meses. A partir de então, passou a aguardar a carta de aceite dizendo para qual universidade ela iria e qual a data de início do programa.
 

Dicas para intercâmbio
Para quem pretende estudar no exterior, a estudante aconselha que estude inglês ou outro idioma o mais rápido possível. "Investir em uma idioma é algo que todo profissional deveria fazer", comenta. Sobre o Ciência Sem Fronteiras, ela recomenda se preparar com um ano e meio de antecedência da data que você planeja ir devido ao fato de o processo seletivo durar de um ano a um ano e meio, dependendo do edital. 

A vida na universidade americana
A ex-bolsista descobriu então que iria para a Hofstra University, no estado de Nova Iorque. "Quando recebi o e-mail com a carta de aceite, vi que era uma das universidades que eu havia indicado. E ficava a cerca de 40 quilômetros da cidade de Nova Iorque, então era perfeito. Lembro que fiquei muito feliz nesse dia, muito mesmo", conta. A partir disso, Angélica conta que teve que preparar uma série de outros documentos, como certidões de quitação eleitoral para enviar para a Capes.

Sobre a vida em uma universidade americana, a estudante conta que a carga horária é menor do que na brasileira, mas exige muito mais atividades práticas, leituras e trabalhos. "Exige uma dedicação realmente exclusiva à graduação, até porque eu tinha horários manhã, tarde e noite. Geralmente, 1 hora e meia cada aula. Morei no campus, e isso era muito bom, porque é prático e insere mais o aluno na vida acadêmica. A qualquer momento, até mesmo na madrugada, você pode ir a biblioteca ou a um laboratório porque você vive no campus. E no campus tem tudo - franquias de alimentação, agência bancária, livrarias, lojas de conveniência aberta 24 horas, hospital, academia, campo de futebol", explica Angélica.

A estudante considera que a experiência foi bastante enriquecedora. "Fui capaz de aprender muito como profissional e como pessoa. Me tornei mais independente. O que eu mais gostei foi o suporte que a universidade ofereceu, principalmente das aulas que eram muito interativas e com turmas pequenas. Os professores sabiam meu nome, corrigiam meu projeto ponto a ponto comigo", relata.

Angélica conta que pretende estudar no exterior novamente. "Estou pretendendo fazer doutorado na Alemanha. Tive oportunidade de cursar e concluir alemão básico no Hofstra, e daí entrei em contato com a cultura alemã. Sem falar que a Alemanha é um país desenvolvido com uma economia forte e excelentes universidades", explica.
 

Dicas para intercâmbio
Para quem pretende estudar no exterior, a estudante aconselha que estude inglês ou outro idioma o mais rápido possível. "Investir em uma idioma é algo que todo profissional deveria fazer", comenta. Sobre o Ciência Sem Fronteiras, ela recomenda se preparar com um ano e meio de antecedência da data que você planeja ir devido ao fato de o processo seletivo durar de um ano a um ano e meio, dependendo do edital. 

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