segunda-feira, 15 de junho de 2015

Agência de intercâmbio: Trabalhar e estagiar no exterior

Uma das opções para quem deseja realizar um intercâmbio é procurar uma agência que ofereça a possibilidade de estudar ou trabalhar no exterior. Em Fortaleza, a CI Intercâmbios é uma das empresas que oferece os serviços.

Neste post, nos restringimos apenas às opções de trabalho e estágio. Conversamos com uma Sarah Guimarães, supervisora de loja da CI, para entender melhor quais são os tipos de intercâmbio que a empresa oferece nessas modalidades, assim como os requisitos e os custos do investimento.

Os programas de intercâmbio de trabalho oferecidas pela CI incluem Au Pair, Estudo & Trabalho, Trabalho nos EUA, Estágio e Trabalho Voluntário.

Au Pair
De acordo com Sarah, esse programa oferece o melhor custo-benefício se considerada a questão financeira. Com baixo investimento e duração mínima de um ano, o Au Pair é voltado para o público feminino de 18 a 29 anos, que tenham experiência com crianças e que falem inglês. Os países incluídos no programa são Estados Unidos e Holanda.

A Au Pair vive na casa de uma família local e tem como principal função cuidar dos filhos da família, incluindo ajudá-los em tarefas escolares e acompanhá-los em atividades de lazer. O trabalho é remunerado, e o dinheiro pode ser aproveitado para fazer cursos de idiomas, para passear e para se divertir.

Estudo & Trabalho 
Esse programa é voltado para quem deseja aperfeiçoar uma segunda língua e, ao mesmo tempo, ganhar experiência profissional no exterior. O programa combina cursos de idioma com estágios que podem ser tanto na área de formação do interessado quanto em outras atividades para que coloque em prática o que foi aprendido durantes as aulas.

Sarah explica que a CI providencia o visto de trabalho, mas que o estudante é o responsável por conseguir o emprego. "Nesses países, o estudante vai procurar trabalho por sua conta. O estudante já pode sair daqui com um curso de 4 meses para a Austrália e Nova Zelândia e já ter um visto de trabalho. No caso da Irlanda, são 6 meses de curso e já sai com o visto de estudo e trabalho. E o trabalho sempre é por conta do estudante. Ele tem o papel para trabalhar,e ele trabalha se ele quiser ou não", afirma.

A idade mínima para participação no programa é de 18 anos. O tempo mínimo de duração varia entre 20 e 74 meses. O intercambista tem como opções ficar hospedado em um campus, uma casa de família ou uma residência estudantil. Acarga horária do estagiário varia de 20h a 40h por semana, e ainda sobra espaço na agenda para momentos de lazer e diversão.

Trabalho nos EUA
Através desse programa, o intercambista tem a possibilidade de trabalhar de forma remunerada nos Estados Unidos. Os trabalhos são oferecidos em funções básicas e operacionais. As vagas são disponibilizadas para trabalhar em lugares como hotéis, resorts, parques temáticos, cassinos, restaurantes fast food e lojas de departamento.

Para participar, é preciso ser estudantes universitário e ter de 18 a 28 anos, comprovar que viajará durante o período de férias da universidade e ter fluência em inglês.O programa dura de 3 a 4 meses.

Estágio
Indicado para universitários e jovens profissionais que buscam especializações na sua área de formação, o programa oferece estágios em áreas como Marketing, Turismo, Comunicação e Administração, A duração varia entre 2 a 18 meses. Para participar, é preciso ter experiência na área e ser formado há, no máximo 2 anos.

Trabalho Voluntário
Cuidar de animais, ajudar na conservação de reservas e meio ambiente e desenvolver ações humanitárias em países como África do Sul, Peru, Sri Lanka, Tailândia e Índia. Por meio desse programa, o voluntário tem a oportunidade de  realizar algo muito maior do que a troca de conhecimento e o aprendizado de um novo idioma. Além disso, é possível fazer um curso de idioma combinado com o programa.

Sobre esse programa, Sarah diz que um dos diferenciais é que a exigência do inglês é um pouco menor ."O trabalho voluntário é um trabalho voluntário mesmo.O estudante vai para trabalhar. Geralmente ele vai trabalhar com pessoas ou como animais, e o estudante na verdade paga a ONG que ele vai estar ajudando", conclui.


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